O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, afirmou nesta quarta-feira que o órgão está buscando novas forma de realizar a prova de vida dos beneficiários, sem a necessidade de as pessoas ocuparem tempo com esse procedimento.
Uma das mudanças, segundo ele, pode começar no Distrito Federal (DF). A ideia é integrar os dados de biométrica nas catracas de ônibus de transporte público com a base de dados do INSS. Seria uma prova de vida automática.
— Nós estamos articulando com a Secretaria de Transporte do DF, que um segurado nosso, ao passar em uma catraca onde é identificado biometricamente, faça a prova de vida. Isso evita gastos de tempo a população — disse Stefanutto.
A prova de vida é um procedimento padrão para aposentados, pensionistas e outros pessoas atendidas pelo INSS. A comprovação de vida evite irregularidades na concessão dos benefícios. Hoje, essa comprovação de vida é feita presencialmente em unidades do órgão e instituições bancárias, e também pode ser feita virtualmente, por meio da conta gov.br.
A ideia dos técnicos do INSS é anular a obrigação desse procedimento e automatizar essa comprovação:
— Nós invertemos o ônus da prova de vida. Nós vamos adotar a prova de vida ativa, onde o segurado não vai precisar ir a rede bancária e outros lugares. Isso passa por tecnologia e compartilhamento de dados — disse o presidente do INSS.