O terremoto de magnitude 6,8 que atingiu o Marrocos na noite de sexta-feira — provocando mais de mil mortes até o momento— foi o primeiro da vida de Jalvan Andrade, de 65 anos, que trocou a vida em Natal, no Nordeste brasileiro, para se radicar em Lisboa. Ele e a família decidiram passar uma semana de férias no norte da África por indicação de uma filha, que já havia visitado e se encantado com o país milenar. Ontem, a empolgação pela viagem deu lugar à tensão e ao medo.
De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), o tremor durou cerca de 15 segundos. Mas, ao menos na lembrança dos brasileiros, o caos em solo e a percepção sobre o terremoto durou muito mais.