Celular Seguro: em uma semana, roubo foi o maior motivo para o bloqueio de aparelhos

O programa Celular Seguro, lançado na última terça-feira (19), já bloqueou 3.896 aparelhos nos oito primeiros dias de funcionamento — uma média diária de 487. O maior número de alertas foi motivado por roubo (1.658), seguido por furto (1.154), perda (801) e outros (283).

O estado no qual os usuários do programa geraram o maior número de alertas foi São Paulo, com 1.011 bloqueios. Rio de Janeiro (453), Pernambuco (286), Bahia (272) e Minas Gerais (259) completam o topo da lista.

Segundo dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública, 700.597 CPFs já se cadastraram no Celular Seguro, dos quais 513.098 já ativaram as linhas telefônicas no programa.

Como funciona

Após baixar o aplicativo ou acessar o site do projeto Celular Seguro, é preciso fazer o login por meio da conta gov.br. O usuário deverá cadastrar seu aparelho com a informação do número, da marca e do modelo. Pode ser registrado mais de um dispositivo em cada conta, mas a linha deve estar cadastrada no CPF do usuário.

O sistema permite o cadastro de uma ou mais pessoas de confiança, que poderão auxiliar na criação de ocorrências em nome do usuário. Em caso de perda ou roubo, o usuário ou a pessoa de confiança poderão fazer o bloqueio por meio do aplicativo ou do site.

Após descrever quando, onde e como ocorreu o problema, o sistema emitirá alertas para as empresas que aderiram ao programa do governo, como bancos e companhias telefônicas.

O bloqueio da linha telefônica, por meio do chip, estará disponível no aplicativo a partir de 9 de fevereiro. Até lá, será preciso procurar a operadora de telefonia para cancelar a linha.

 

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