Os deputados André Fufuca , Marcio Jerry e Pedro Lucas são os campeões no recebimento de recursos públicos
No próximo domingo(02), 156 milhões 454 mil e 11 eleitores poderão comparecer às urnas e escolher representantes para os cargos de presidente da República, governador, senador, deputado federal e, ainda, deputado estadual ou distrital. No Maranhão, o número de aptos é de 5 milhões 42 mil e 999 eleitores dos quais 4 milhões 403 mil e 760(87,32%) tem dados biométricos cadastrados(foto, assinatura e digitais) e 639 mil 239 votos(12,68%) não e ainda 735 com nome social habilitado.
Em todo Brasil, 10.700 postulantes disputam as 513 vagas disponíveis na Câmara dos Deputados, o que significa que a eleição de 2022 é a mais concorrida dos últimos 30 anos. Desse número, 367 candidatos estão aqui no Maranhão.
Sem sombra de dúvida, esse aumento significativo no número de concorrentes passa pelo polêmico Fundo Eleitoral, cujo nome oficial é Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), um “fundo criado para custear as despesas nos períodos eleitorais, alimentado com dinheiro do Tesouro Nacional, ou seja, com o pagamento dos tributos pagos pelo cidadão brasileiro, e distribuído às siglas partidárias para bancar as campanhas.
E o que isso significa? Que o recebimento dos recursos do FEFC é legal, mas se é moral ou não cabe ao eleitor responder. E nesse quesito, digo, recebimento de verbas públicas para financiar as respectivas candidaturas, é importante que o cidadão saiba que a bancada maranhense, que na sua totalidade esta disputando à reeleição, já recebeu nada mais nada menos que R$32.556.178 milhões de reais.
Na liderança está o campeão André Fufuca(Progressista) que abocanhou R$ 3.072.760,01 milhões, com Márcio Jerry(Federação Partidária) como vice-líder com R$ 2.950 milhões e Pedro Lucas Fernandes(União Brasil) na terceira colocação que já recebeu R$ 2.813.444,23 milhões.
A quarta colocação é do peemedebista Hildo Rocha(MDB) com R$ 2.527.380,00(MDB), enquanto Bira do Pindaré(Federação Partidária) e João Marcelo(MDB) receberam cada um R$ 2.540 milhões. Juscelino Filho(Democratas) foi beneficiado com R$ 2.458.444,23 milhões, Rubens Júnior(Federação Partidária) abocanhou R$ 1.849 milhões e Cleber Verde(Republicano) R$ 1.807.717,39 milhões.
O republicano Gil Cutrim ficou com R$ 1.733.924,00, Edilázio Júnior(PSD) R$ 1.637.170,00, José Carlos(Federação Partidária) R$ 1.575.238,16, Josivaldo JP R$ 1.361.000,00 e Aluísio Mendes(Podemos)com R$ 1.300 fechou a lista dos que receberam mais de um milhão.
No pelotão dos agraciados com o montante entre meio e um milhão estão os deputados Gastão Vieira(Federação Partidária) R$ 861 mil, Josimar de Maranhãozinho(Partido Liberal) R$ 515.450 mil, Pastor Gil(Partido Liberal) R$ 512.150 mil e Júnior Lourenço(Partido Liberal) R$ 501.500 mil.
O engraçado é que além de bancar os gastos com as campanhas políticas, o contribuinte também é quem arca com o subsídio pago nos 48 meses e, ainda, todas as despesas extras, como emenda de bancada e relator, orçamento secreto e outras coisinhas mais pagas.