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Marília Mendonça: Polícia Civil conclui inquérito e atribui responsabilidade de acidente aéreo a pilotos

A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu a investigação sobre o acidente aéreo que matou a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas, em novembro de 2021, e atribuiu a responsabilidade do incidente aos pilotos da aeronave.

“Os manuais de procedimentos operacionais padrões da aeronave previam que o piloto deveria fazer o levantamento da existência de possíveis obstáculos nas proximidades. Caso os pilotos não tivessem tido a oportunidade de fazer esse levantamento, o manual previa um voo em passagem baixa para fazer esse levantamento no momento da aproximação”, afirmaram os investigadores, nesta quarta-feira.

No dia 5 de novembro de 2021, a aeronave de matrícula PT-ONJ caiu no município de Piedade de Caratinga após colidir com um cabo da Companhia de Energia de Minas Gerais (Cemig), conforme revelado pelo GLOBO. Todas as cinco pessoas dentro do bimotor morreram. Além de Marília, o avião levava o produtor Henrique Bahia, o assessor Abicieli Silveira e os pilotos Geraldo Martins de Medeiros e Tarciso Pessoa Viana.

Veja o que diz o relatório do Cenipa:

As investigações realizadas pelo Cenipa não buscam estabelecer responsabilidades nem comprovar a causa do acidente, mas elaborar hipóteses para entender o que aconteceu e, dessa forma, evitar que novos acidentes aéreos aconteçam. Ou seja, a investigação realizada tem como objetivo preservar vidas e não apontar um culpado.

O relatório afirma que o avião saiu do Aeródromo Santa Genoveva, em Goiânia, com destino ao Aeródromo de Caratinga (MG), às 16h02, com dois pilotos e três passageiros a bordo. Na fase de aproximação, a aeronave colidiu contra uma linha de distribuição de energia, tendo danos substanciais. Todas as pessoas a bordo sofreram lesões fatais.

Com 95% da investigação concluída, ainda estão em desenvolvimento, segundo o relatório, pesquisas e análises sobre “desempenho técnico do ser humano”, “infraestrutura aeroportuária” e “infraestrutura de tráfego aéreo”. Também estão sendo analisadas questões de segurança relacionadas a operações de aeronave em geral e auxílios de solo.

O avião, um modelo C90A, da Beech Aircraft, fabricado em 1984 e registrado para operação de táxi aéreo, não está liberado da investigação.

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