O governo federal anunciou medidas para combater fraudes no Concurso Nacional Unificado. Algumas delas serão restrições a comportamentos dos candidatos: por exemplo, não será permitido fazer anotações no cartão de confirmação ou sair do local de prova com o caderno de questões. Mas haverá também ajuda da tecnologia para garantir a justiça na seleção: haverá coleta de digitais para exame grafológico na aplicação das provas.
Detectores de metais e pontos eletrônicos
A proibição de sair com o caderno de provas da sala de aplicação veio após recomendação da rede de segurança. A organização do concurso quer evitar o seguinte crime: falsos candidatos terminam o exame mais cedo e levam os cadernos de provas.
As questões são resolvidas por esses grupos e enviadas por áudios, por meio de pontos eletrônicos, para quem ainda está nas salas.
Além disso, os locais de aplicação contarão com detectores de metais e de ponto eletrônico. Por outro lado, o governo vai liberar o PDF com os cadernos de provas a partir das 20h do dia 5 de maio, no site do Ministério da Gestão e da Inovação.
Exame grafológico e coleta de digital
Seguindo recomendação da Polícia Federal, haverá a coleta das digitais para o exame grafológico de todos os participantes. Isso no momento da realização do exame.
Ao receberem as provas, os concurseiros deverão preencher o cartão de resposta com seus dados, assinar e escrever uma frase. Nesse momento, um aplicador vai coletar a digital que ficará registrada no cartão de resposta.
O governo quer garantir que o candidato que esteja prestando a prova é a mesma pessoa que irá tomar posse do cargo, em caso de aprovação.