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PF analisa enquadrar agressores de Moraes por crimes contra honra e ameaça

Após colher as primeiras informações a respeito das agressões sofridas pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes (STF), e seu filho, a Polícia Federal analisa enquadrar os suspeitos por crimes contra honra e ameaça. A pena pode chegar a dois anos e seis meses de detenção ou pagamento de multa.

A corporação já abriu um inquérito para apurar o caso, registrado nesta sexta-feira (14) no aeroporto internacional de Roma, e ainda analisa imagens e provas que estão sendo incluídas no processo. Conforme adiantou a coluna da Malu Gaspar, o ministro foi xingado de “bandido”, “comunista” e “comprado” por uma mulher identificada como Andreia Munarão. Depois, Roberto Mantovani teria agredido fisicamente o filho do magistrado com um tapa. O filho de Moraes interveio na discussão para sair em defesa do pai.

Marido de Andreia, Mantovani Filho é empresário de Santa Bárbara d’Oeste, no interior de São Paulo. Um terceiro suposto agressor, Alex Zanatta, genro do empresário, prosseguiu com os xingamentos ao lado de Roberto e Andreia no aeroporto de Roma.

O ministro não estava acompanhado de escolta policial no momento da abordagem, que ocorreu entre 18h45 e 19h (horário local). A Polícia Federal já identificou todos os agressores, que desembarcaram na manhã deste sábado no aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo. Eles responderão em liberdade a um inquérito policial por crimes contra honra e ameaça.

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