Funcionários contratados da Prefeitura de Coroatá estão denunciando perseguição política e assédio moral às autoridades devido a disputa política na cidade. Segundo boletins de ocorrência registrados por pelo menos três funcionárias, elas estariam sofrendo represália por não comparecerem aos eventos da candidata Aryanna Amovelar, prima do atual prefeito Luis Amovelar Filho.
Outro caso, cujo processo que já tramita da Justiça, uma contratada foi afastada de suas funções após declarar apoio político ao candidato da oposição. Além de estarem afastadas de suas funções, as funcionárias alegam que estão receber o salário pelo mês trabalhado.
Segundo as denunciantes, elas teriam sido “demitidas informalmente”, pois não receberam nenhum documento atestando o afastamento, contudo estão impedidas de exercer suas funções pelas chefias imediatas.
Vale lembrar que desde o dia 2 de julho e até o dia 1º de janeiro do ano que vem (data da posse dos eleitos), está proibido pela Justiça Eleitoral nomear, contratar ou demitir, sem justa causa, no serviço público.
A estratégia parece ser um ato de desespero, pois a candidata Arayanna Amovelar está, segundo pesquisa registrada no TSE, com somente com 32,3% das intenções de voto; enquanto seu adversário, Edimar Vaqueiro, concentra 61,3%.